“And so I ask myself: 'Where are your dreams?' And I shake my head and mutter: 'How the years go by!' And I ask myself again: 'What have you done with those years? Where have you buried your best moments? Have you really lived?" Fyodor Dostoyevsky, White Nights

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Bonnie and Clyde (1967)

Obra-prima de Arthur Penn, que ontem faleceu

"A somewhat romantized account of the career of the notoriously violent bank robbing couple and their gang."

IMDB


The Wild One (1953)

"Two rival motorcycle gangs terrorize a small town after one of their leaders is thrown in jail."

IMDB







Les nuits de la pleine lune (1984)

"Louise, a young woman, who recently finished her studies in arts, is working as a interior decorator trainee. Playing the game of seduction, her life becomes more and more complicated."

IMDB






segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Claude Chabrol (1930 – 2010)


Cineasta francês Claude Chabrol morreu hoje aos 80 anos




Fundador da Nouvelle Vague, Chabrol realizou mais de 80 filmes, muitos deles retratos mordazes da burguesia do seu país

"Claude era a própria alegria de viver, não consigo imaginar que ele tenha partido", afirmou Gérard Depardieu, protagonista de Bellamy, o mais recente filme de Claude Chabrol, reagindo ontem à morte, aos 80 anos, de um dos mais prolíficos realizadores do cinema francês da segunda metade do século XX.

Envolvido com os seus amigos François Truffaut e Jacques Rivette no lançamento da Nouvelle Vague, Claude Chabrol era já um crítico de cinema reconhecido, nos Cahiers du Cinéma, quando se estreou como realizador com Le Beau Serge, em 1959. Nos 50 anos seguintes dirigiu mais de 80 filmes para cinema e televisão, muitos deles centrados na descrição minuciosa e mordaz da burguesia francesa de província.

A sua morte, provocada por complicações decorrentes de um pneumotórax, foi ontem lamentada por realizadores e actores (...) em Direito, estudos que Chabrol abandonaria para se licenciar em Letras.

Todos os testemunhos realçam a sua energia e o seu gosto pela vida, bem como a sua reputação de gourmet. Diz-se que escolhia os cenários dos seus filmes na província em função da gastronomia local.

Mais "clássico" do que outros cineastas da Nouvelle Vague, como Truffaut, Godard, Rohmer ou Rivette, nem por isso a sua obra tem uma marca autoral menos intensa, como salienta o director da Cinemateca Francesa, Serge Toubiana, notando que Chabrol foi não apenas o cineasta francês que fez um maior número de filmes na segunda metade do século XX, mas também o autor de "uma obra de uma extrema coerência, incrivelmente forte". Manoel de Oliveira argumenta no mesmo sentido, quando, reagindo a esta morte, afirma que realizadores como Chabrol "já não pertencem à Nouvelle Vague ou a outra coisa qualquer, pertencem a eles próprios".

Nascido em Paris, numa família de farmacêuticos, Chabrol começou a escrever para os Cahiers du Cinéma quando ainda frequentava a universidade e ia ganhando algum dinheiro com dedicatórias falsas de Hemingway e Faulkner, que impingia aos snobs parisienses. Casou-se novo com uma herdeira de uma família rica, o que lhe permitiu criar uma produtora, que arrancou com uma curta-metragem de Rivette.

Os seus primeiros filmes, como Le Beau Serge, um drama de província, ou Les Cousins, passado em Paris, mostram já esse olhar impiedoso, mas ao mesmo tempo bem humorado, sobre a burguesia francesa e os seus costumes que iria constituir uma das imagens de marca do seu cinema.

Em 1964 casou-se em segundas núpcias com a actriz Stéphane Audran, que protagonizará muitos dos seus filmes nos anos 60 e 70, fase em que Chabrol realiza vários policiais, entre os quais o notável Requiem para Um Desconhecido (1969). Mas a actriz de Chabrol por excelência irá ser Isabelle Huppert, que faz a sua primeira aparição em 1978, em Violette Nozière, e que protagonizará boa parte dos seus filmes dos anos 80 e 90. Na sua página do Facebook, a actriz publicou ontem uma mensagem que dizia apenas o essencial: "Claude Chabrol deixou-nos".

Retirado de: Público

domingo, 12 de setembro de 2010

Le genou de Claire (1970)

"Cultural attache Jerome spends his last holidays as a bachelor at Lake Annecy where he meets Aurora, an Italian writer and old friend. She talks him into a flirt with his landlady's teenage daughter, Laura, but he falls for Laura's half-sister Claire and develops a desire to caress her knee."


La collectionneuse (1967)

"Adrien goes to a villa on the Mediterranean. He is in vacation, and wants to do absolutely nothing. He has to share the villa with a friend, Daniel, and an unknown young girl, Haydee. Haydee has a lot of lovers, and at first, Adrien and Daniel despites her. But Adrien will be more and more attracted by her. "








To Be or Not to Be (1942)

"In occupied Poland during WWII, a troupe of ham stage actors (led by Joseph Tura and his wife Maria) match wits with the Nazis. A spy has information which would be very damaging to the Polish resistance and they must prevent it's being delivered to the Germans."



Le pont du Nord (1981)

"This is one of the most fascinating films I've ever seen. Since then, I became a serious devotee of the director Jacques Rivette, the most important filmmaker among late/post nouvelle vauge other than Eric Rohmer. While borrowing the main two characters from Don Quixote and Sancho Panza, they are trailing the city as if they were exploring inside the shell of a snail, which the city is actually constructed. The film shows you amazing scenery of Paris, absolutely not in a touristic sense. In this film, Bulle Ogier co-worked with her daughter Pascale Ogier, who played the heroine in "Les Nuits de la pleine lune" by Eric Rohmer, another unforgettable film and suddenly passed away at the age of 24, right after the film was released."


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