“And so I ask myself: 'Where are your dreams?' And I shake my head and mutter: 'How the years go by!' And I ask myself again: 'What have you done with those years? Where have you buried your best moments? Have you really lived?" Fyodor Dostoyevsky, White Nights

sexta-feira, 20 de março de 2015

quinta-feira, 19 de março de 2015

Here Are the 10 Films That Inspired 'Mad Men,' As Picked By Matthew Weiner

"Mad Men" Producer Matthew Weiner has curated a film series to accompany the show's extensive exhibit.
 Mad Men
 
READ MORE: 8 Films That Remind Us Of 'Mad Men': From 'The Man in the Grey Flannel Suit' to 'Inside Llewyn Davis'

The finale of AMC's hit Emmy-winning series "Mad Men" is fast approaching; the final seven episodes are set to premiere on April 5. Now that shooting has wrapped, the Museum of the Moving Image in New York is opening an exhibit that explores the creative process behind the series. The exhibit will feature large-scale sets, hundreds of props, costumes, advertising art and personal notes and research material from series creator Matthew Weiner.
In addition to the exhibit, MoMI will be screening a film series called "Required Viewing: 'Mad Men's' Movie Influences," which will run from March 14-April 26. The series consists of 10 films that Weiner made required viewing for anyone working on the show because of their incredible influence.
Now, we here at Indiewire think Weiner's list (below in full, with his thoughts on each) is a great one. But we can't help point out that we've got our own list of films that we think remind us of the series. Though "Far from Heaven," "A Single Man" and "Revolutionary Road" didn't make Weiner's list, we think they're essential viewing if you're into "Mad Men." Check out our list here, and Weiner's below (with his reasons for selecting them).

"North by Northwest" 

Dir. Alfred Hitchcock. 1959, 136 mins. 35mm. With Cary Grant, Eva Marie Saint. 
"This film became an important influence on the pilot because it was shot in New York City, right around the time the first episode takes place. While more overtly stylized than we wanted to imitate, we felt the low angles and contemporary feel were a useful reflection of our artistic mindset. I had studied the film in depth at USC film school and absorbed much of its 'ordinary man in extraordinary circumstances' narrative drive. It is worth noting that Cary Grant is playing an Adman named Roger, who is forced to assume another man's identity."

"The Apartment"

Dir. Billy Wilder. 1960, with Jack Lemmon, Shirley MacLaine.
"I had seen this for the first time in film school and was bowled over by the dynamic writing and the passive nature of its hero, Jack Lemmon's C.C. Baxter. It is definitely a story of its times, firmly rooted in a Manhattan where seemingly regular men behave unscrupulously, and it completely engaged my imagination as a representation of office and sexual politics at the time. It blends humor and pathos effortlessly."

Um caso de Freud – O Homem dos Ratos – Documentário Completo


Pesquisa: fazer sexo com amigo fortalece a amizade

O cinema já discutiu o tema algumas vezes: é possível fazer sexo com um(a) amigo(a) e manter o vínculo de amizade?

Para Heidi Reeder, do Departamento de Comunicação da Boise State University (EUA), não apenas é possível, como também recomendado para fortalecer a amizade.

A professora e pesquisadora analisou um grupo de 300 pessoas - entre homens e mulheres. Vinte por cento dos entrevistados disseram ter feito sexo com amigo(a) em algum momento da vida. Destes, 76% afirmaram que a amizade melhorou após a intimidade sexual.

Muitos começaram um namoro após a relação sexual com o(a) amigo(a), e 50% mantém o compromisso até hoje.

Cena de "Sexo entre amigos", filme britânico de 1999 


Natalie Portman e Ashton Kutcher em "Sexo sem compromisso", de 2011, em que os personagens tentam separar amor e sexo

Justin Timberlake e Mila Kunis em "Amizade colorida", de 2011: amigos com benefícios

Fonte: Globo

5 Elementos da Felicidade Para C. G. Jung

“Em 1960, o jornalista Gordon Young perguntou a Jung, “O que você considera ser mais ou menos os básicos fatores que fazem a felicidade na mente humana ? ”Jung respondeu com cinco elementos:

1. Boa saúde física e mental;
2 . Boas relações pessoais e íntimas , como os do casamento, da família e amizades;
3. A faculdade de perceber a beleza na arte e na natureza;
4 . Padrões de vida razoáveis e trabalho satisfatório;
5 . Um ponto de vista filosófico ou religioso capaz de lidar com sucesso com as vicissitudes da vida.
Jung, sempre consciente do paradoxo, acrescentou: “Todos os fatores que são geralmente assumidos para fazer a felicidade podem, em determinadas circunstâncias, produzir o contrário. Não importa como ideal a sua situação possa ser, ela não garante necessariamente a felicidade”.

1. Boa saúde física e mental

Evidente que é mil vez melhor estar saudável fisicamente do que doente. Estar doente, nem que seja com um resfriado, afeta o nosso estado psíquico e podemos passar a sentir como se estivéssemos amuados, tristes, macambúzios. Entretanto, doenças crônicas não impedem de todo a felicidade. Nem mesmo doenças mentais específicas trarão a infelicidade de uma vez por todas.
Mas de fato, uma boa saúde física e mental ajuda em muito. Portanto, se a busca que você empreende nesta vida é a busca pela felicidade, procure lembrar-se do lema “mente sã em um corpo são” (mens sana in corpore sano). Cuide de seu corpo e não deixe de cuidar de sua saúde mental (emoções, sentimentos, pensamentos, motivações, etc).

2. Boas relações pessoais e íntimas

Em um texto que provocou reações acaloradas aqui no site, algumas pessoas defensoras da misantropia, afirmaram que a sociedade não tem mais jeito. Que as pessoas são más. Que não vale a pena o esforço de criar relações sociais agradáveis e positivas.
Evidente que precisamos de momentos de solitude. Aqui explico a diferença entre solidão e solitude.
Podemos discordar de políticas econômicas, do rumo de certas questões éticas ou morais, porém, viver totalmente isolado das pessoas não parece uma decisão sensata se a busca é a felicidade.
Esses dias vi um documentário de presidiários nos EUA que são obrigados a ficar em uma cela por anos, totalmente isolados. Em seus olhares, nota-se claramente uma profunda tristeza, que é a tristeza de não ter quem ouvir e não ser ouvido.
Claro que o objetivo deste ponto não é ter um milhão de amigos íntimos. Poucos, raros, como dizia Drummond em seu poema de sete faces, são suficientes para aumentar o nosso nível de felicidade.

3. A faculdade de perceber a beleza na arte e na natureza

Platão dizia que o princípio da filosofia (o amor à sabedoria) era Thaumazein – θαυμάζειν. Admiração, espanto, perplexidade. Embora exista muita controvérsia quanto ao significado deste conceito, ele nos é útil aqui para pensarmos a respeito da nossa capacidade de perceber a beleza natural e artística.
Por exemplo, se você olha um filhotinho de elefante – ou um animal de preferência – não há como não se comover. Não há como não se espantar pelo fato de a matéria ter vida… observar um pôr-do-sol, o nascer do sol, as estrelas… do mesmo modo que observar um Renoir, um Rembrandt, um Monet!
Desenvolver este lado de admiração pela beleza e espanto pela vida se relaciona com a felicidade porque no fundo também estamos agradecendo por esta beleza, além do fato de que desperta a vontade de entender melhor o sentido (ver elemento 5).

4 . Padrões de vida razoáveis e trabalho satisfatório

Pesquisas apontam que não existe realmente uma relação direta entre dinheiro e felicidade. Mas isso não implica que viver uma vida miserável é idêntica a viver uma vida feliz. Não ter o que comer, não ter onde dormir, não ter acesso à condições mínimas de vida implica sim em um sentimento de infelicidade.
O que as pesquisas apontam é que, a partir de um certo limite, a relação dinheiro e felicidade se equilibra. Ou seja, subir de 5 mil por mês para ganhar 50 mil ou 500 mil não aumenta proporcionalmente a sensação de felicidade diária.
O outro ponto é o trabalho satisfatório. Jung frequentemente fala em seus textos da importância de ter um trabalho. Um trabalho cotidiano pelo qual o sujeito se sinta responsável e sinta que está contribuindo com a sociedade. É um ponto importante em sua psicoterapia.

5. Um ponto de vista filosófico ou religioso capaz de lidar com sucesso com as vicissitudes da vida

Talvez este seja o elemento mais controverso. Jung é muitas vezes tido como um místico. Porém, é fácil de entender o que ele quer dizer quando aponta a necessidade de se ter um ponto de vista filosófico ou religioso para lidar com as intempéries da vida.
Em outras palavras, não é preciso ser religioso. Não é preciso ir até uma instituição religiosa. Mas é necessário, ao menos, ter e compreender os próprios pressupostos filosóficos. Ou seja, qual o sentido de estarmos aqui? Qual o sentido de haver sofrimento? Dor? Como lidar com a morte?
Todas estas – e outras questões – são importantes. Pode ser que passemos anos ou até décadas sem refletir muito sobre tais questões. Contudo, mais cedo ou mais tarde vamos ter que refletir e pensar sobre tudo isso.

Conclusão

E como entender o fato de Jung dizer o contrário ao final da pergunta? Por qual motivo ele diz:
“Todos os fatores que são geralmente assumidos para fazer a felicidade pode, em determinadas circunstâncias, produzir o contrário. Não importa como ideal a sua situação possa ser, ela não garante necessariamente a felicidade”.
Ele diz isso porque um dos princípios mais fortes em sua psicologia é o conceito de enantiodromia, que vem desde Heráclito. Em poucas palavras, podemos dizer que a enantiodromia é a tendência psíquica da transformação dos opostos. Quando vamos muito para uma direção, há uma tendência na direção oposta. É o que ele também nomeia como compensação do inconsciente.
No Seminário sobre Psicologia Analítica, ele fala: “O inconsciente do homem, como eu disse, forma imagens de pessoas perfeitas; mas, quando o homem procura realizar estes tipos de herói, desperta no inconsciente uma outra tendência, [uma tendência], a tentar destruir a imagem. Assim surge a mãe terrível, o dragão devorador; os perigos do renascimento etc” (JUNG).
Por isso, quaisquer dos 5 elementos citados no texto podem – se levados a um extremo – produzirem um efeito contrário ao pretendido. Por exemplo, ter relações íntimas é, como vimos, um elemento para se encontrar a felicidade. Porém, ir ao extremo e depender de uma outra pessoa para ser feliz só vai causar infelicidade.

Por que beijamos?

O beijo é um gesto comum a todas as culturas e que parece ser um hábito há muito tempo - há registros datando de cerca de 2.500 anos antes de Cristo. Além disso, a pessoa média passa mais de 20 mil minutos beijando durante toda a vida. Deve haver, portanto, um motivo biológico e evolutivo pelo qual beijar é prazeroso. O vídeo aqui embaixo - em inglês, mas com legendas que você pode traduzir automaticamente - explica um pouco disso:


De acordo com o vídeo, beijar diminui o colesterol ruim e a sensação de stress. Mas esse não é o principal motivo: cientistas acreditam que beijar vem do hábito de mastigar e dar comida aos filhotes com a boca. Você logo imaginou passarinhos, mas algumas espécies de primatas também alimentam a cria assim, e se você parar pra pensar faz todo o sentido antes da existência de papinhas, processadores de alimentos e outras ferramentas que 'mastigam' a comida para o bebê.
A troca de saliva também é benéfica porque transmite patógenos - bactérias que podem causar doenças -, o que estimula a produção de anticorpos no bebê e fortalece o sistema imunológico dele.
As membranas da boca também são capazes de absorver hormônios como a testosterona, ou seja, o beijo - do ponto de vista evolutivo - pode ser uma maneira de avaliar o potencial de fertilidade de um parceiro. Além disso, a saúde bocal e dentária são um indicativo bom da saúde geral do indivíduo, outro fator que a gente inconscientemente leva em conta na hora de escolher um parceiro.

5 Must-See New French Films From Rendez-Vous with French Cinema

Like clockwork, the (theoretical) winter thaw brings France to New York for the annual Rendez-Vous with French Cinema. Now in its 20th year, the series, co-presented by Unifrance Films, marks a collaboration between The Film Society of Lincoln Center, BAM, IFC—and, almost always, Catherine Deneuve. (Though the ever-reigning queen of French cinema won't be gracing audiences with her physical presence this year, she can be found onscreen in both Benoit Jacquot's opener, "3 Hearts" and André Téchiné's "In the Name of My Daughter"). 
Extending beyond the milieu of bougie dinner parties, Rendez-vous' latest installment showcases a cross section of the country that's as diverse as it's landscapes—from the Parisian skyline to the idyllic Southern countryside to gritty urban housing projects—and cinephiles will be pleased to find that a host of young French talent has prime billing alongside iconic heavyweights.

"Breathe"

"Breathe"

Among the highlights this year is "Breathe," the second directorial effort from actress Melanie Laurent ("Inglourious Basterds"). Ostensibly a coming-of-age tale, the film traces the volatile friendship between a pair of 17-year-old "jeune filles": the reserved Charlie (Joséphine Japy) and the precocious new girl at school, Sarah (Lou de Laâge). Laurent has structured the film as a classic seduction. Think "Blue is the Warmest Color" but without any actual sex. As Sarah wins Charlie over with flirtatious affection and infectious charisma, languorous sequences of the inseparable teens frolicking through fields and whispering in bed make it seem as if they're the world's only inhabitants. But beneath the schoolgirl currency of giggles and secrets, Laurent subtly lays the ground work for the dark psychological thriller "Breathe" gradually becomes—the film's title references the panic attacks that leave Charlie winded as Sarah tightens her parasitic grip.  

There's a telling scene early on in the film where Charlie's English teacher tries to engage his lackluster students in a healthy philosophical debate about the pros and cons of passion. Borrowing from Nietzsche, the class concludes that the emotion only becomes dangerous when it escapes rational control. Though the lesson is a little too on the nose, it aptly foreshadows the unstoppable force of Charlie's base instincts that ultimately engulf her and, more importantly, underscores a recurring theme in this year's program: passion running amok.
 

11 Great Italian Films Recommended by Martin Scorsese

Some years ago, young filmmaker Colin Levy had the enviable opportunity to meet Martin Scorsese. The meeting itself isn’t as important (at least not to cinephiles) as what happened afterwards. Three weeks after the meeting, Scorsese had a list sent to Levy. On the list were 39 foreign films that Scorsese thought every young filmmaker should watch and learn from. Unsurprisingly, Germany, France, Japan and Italy are the most represented nations on the list.
Given Scorsese’s Italian heritage, it is interesting to focus on the Italian movies on the list. Scorsese has talked at length about the profound impact of Italian cinema on his art. The four-hour documentary, My Voyage In Italy, is well worth anyone’s time: a tour of Italian cinematic history given by a modern-day master.
He begins his journey with a personal account of watching Italian films on television with his family. Strange to think, but TV often showed Italian films back then, for the large community of Italian immigrants. For Scorsese’s parents it was a way of remembering and keeping in touch with their homeland.
Films such as Rossellini’s Rome Open City and Paisa had a profound effect on both Scorsese and his family, as they depicted an Italy undergoing the trauma of war. Indeed, many of the Italian films on Scorsese’s list depict an Italy coming to terms with historical trauma or uncertainty.
This in turn makes this list ideal for young filmmakers who feel incapable of either finding their voice or having it heard in the increasingly changeable world of cinema. Many of these movies represented bold steps in new directions, and their creators often faced hardship or censure as a result.

1. Rome, Open City (Roberto Rossellini, 1945)
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Rome, Open City is regarded as the founding film of Italian Neorealism. Rossellini wanted above all to bring a new documentary realism to cinema. This was realised more through the conditions of filming than some intellectual dogma. Natural lighting, non-professional actors, scene durations determined by the amount and type of celluloid available, no studio sets,: all these things brought a radical spontaneity to the film, and to the neorealist films that followed.
Rome, Open City was filmed on location just two months after the Nazis had been driven out of Rome. The visible devastation seen in all the exterior scenes is real, adding to the distinct documentary feel of the film.
In fact, it had originally been planned as a documentary about a Catholic priest who had been executed for helping the partisans. But when an additional project about the children who fought against the occupiers was suggested, Rossellini and his co-writer – Federico Fellini – decided to make one film combining the two stories.

Melanie Klein: Tendencias criminales en niños normales


Melanie Klein


Teoria Psicanalítica - As Pulsões e a Repetição


Psicanálise: O Real, Simbólico e Imaginário - Uma Lógica Borromeana


Mau comportamento é fruto da educação dada pelos pais desde o berço, segundo uma investigação

As práticas educativas parentais desde o nascimento  dos filhos são responsáveis, em noventa por cento dos casos, por comportamentos  inadequados como o bullying e a indisciplina escolar, defende em livro o  investigador e psicólogo Luís Maia. 

  E Tudo Começa no Berço!

E Tudo começa no Berço, é o título do livro a ser lançado na segunda-feira,  no qual o autor defende que é desde o nascimento da criança que se desenvolvem  grande parte das suas características, positivas ou negativas. "Perdoem-me pais, mas a culpa de muitos de nós não termos controlo sobre  o comportamento dos nossos filhos, estou convencido, não é dos filhos, nem  da sociedade: é nossa", escreve o autor alertando para a necessidade de  os pais estarem mais presentes na vida dos filhos. 
Partindo de exemplos práticos, Luís Maia pretende demonstrar como a  desresponsabilização dos membros familiares e educadores próximos das crianças  e adolescentes apenas contribui para a acomodação a uma sociedade desumanizada.
Então haverá ou não uma relação entre o comportamento das crianças e  a forma como são educadas desde bebés? Na opinião do psicólogo, baseada  em 20 anos de prática clínica, essa relação é bem evidente e manifesta-se  em 90 por cento dos casos. "Na minha opinião cerca de 90% da responsabilidade do comportamento  inadequado das crianças e adolescentes está sedeado nas práticas educativas  nos primeiros dias e anos da criança", disse em declarações à Lusa, adiantando  que na maioria dos casos são os pais que precisam de ajuda para se reorientarem  na educação dos seus filhos.  

Luís Maia explica que nos milhares de casos que já atendeu, quando começa  a investigar as causas dos comportamentos inadequados das crianças quer  sejam de indisciplina escolar, de violência contra os pares ou de outras  atitudes antissociais, na maioria das vezes os pais foram orientados percebendo  que eram as suas práticas educativas que deveriam ser alteradas.  

A má prática educativa, explicou, ocorre em todas classes socioeconómicas  e mesmo em ambientes familiares normais quando por exemplo os pais se desautorizam  em frente à criança, quando quebram rotinas ou quando delegam competências. 

A sociedade, defende o autor em declarações à agência Lusa, desaprendeu  a arte de educar os filhos e a comportarem-se em sociedade, delegando nas  estruturas essa responsabilidade. Uma aposta que considera errada.  

A educação desde o nascimento, diz, determina efetivamente o percurso  de uma criança, porque "tudo começa no berço" à exceção de uma pequena minoria  em que há de facto problemas no desenvolvimento ou distúrbios psicopatológicos. 

O livro é baseado em vivências e casos reais, fruto da experiência do  autor no acompanhamento de jovens e famílias.  

Trata-se de um guia com informações dedicadas à boa aplicação da prática  educativa, para pais, educadores, cuidadores, educadores de infância, professores  dos mais variados níveis de ensino, psicopedagogos, psicólogos, técnicos  de saúde mental, entre outros.  

Sinopse: Wook

8 Coisas Que Aprendi Em 8 Anos Como Psicólogo Clínico

por Professor Felipe de Souza

1) Todos os começos são difíceis

Esta frase foi atribuída à sabedoria de Confúcio. Bem, não saberemos ao certo. Mas é uma boa frase para começar. Para mim, não foi fácil começar a faculdade de psicologia, por questões familiares e não foi fácil começar minha carreira profissional. O começo de uma terapia também, em geral, não é fácil. As pessoas fazem de tudo para não olharem para si mesmas. Sabiam que uma pessoa comum assiste em média, ao longo de sua vida, a 13 anos de TV? Sim, 13 anos sentando em frente a uma televisão!
Mas voltando, o começo de uma terapia, na verdade, tem início um tempo antes de começar. Quer dizer, começa antes internamente, nos conflitos que não foram resolvidos, nos sofrimentos que foram abafados, nos desejos incontroláveis.

2) A adaptação é necessária

Depois que se começa, o que é iniciado é, por definição, algo novo. Embora o novo possa ser sentido como uma repetição do que já passou, em outro cenário, ele exige mudança, exige adaptação. Se não há uma nova adaptação, fica-se no que já passou ou volta-se para trás, como um caranguejo temeroso. O que não quer dizer nada, sempre quer dizer qualquer coisa e nos interstícios, nos silêncios, nas interrupções, nos erros, os significados vão surgindo, se transformando, tomando outra forma. Mas uma condição fundamental para enfrentar o que surge e o que ressurge é aceitar o paradoxo de que a mudança passa pela aceitação do que se quer mudar.

3) A mudança vem da aceitação

Se alguém quer mudar um problema, uma dificuldade, um sinto-mal do qual clama e re-clama, se quer mudar mesmo, de verdade, tem que, em primeiro lugar, aceitar que há um problema, que há uma dificuldade, que há um mal-estar, um sintoma, uma dor ou o que seja. Até para adquirir uma nova habilidade, como se pode conseguir, se não se aceita a falta, o erro, o empecilho?
Por exemplo, se eu sou péssimo em matemática, como vou desenvolver a minha habilidade se eu não aceito que sou péssimo em matemática? E aí que surge o paradoxo da mudança: só se faz possível mudar ao aceitar, de coração, que é preciso mudar.

Os 50 Filmes Que Todos os Psicólogos Deveriam Ver


Esta lista não expressa uma ordem de qualidade ou prefrência. Todas as películas abordam algum desequilibrio psicológico e/ou psiquiátrico, ainda que não possamos relacionar cada uma com um problema específico, já que em mais de um caso, poderíamos relacioná-las con um, dois ou mais transtornos. São referidas com os seus respectivos trailers. 

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