O beijo é um gesto comum a todas as culturas e que parece ser um hábito há
muito tempo - há registros datando de cerca de 2.500 anos antes de
Cristo. Além disso, a pessoa média passa mais de 20 mil minutos beijando
durante toda a vida. Deve haver, portanto, um motivo biológico e
evolutivo pelo qual beijar é prazeroso. O vídeo aqui embaixo - em
inglês, mas com legendas que você pode traduzir automaticamente -
explica um pouco disso:
De acordo com o vídeo, beijar diminui o colesterol ruim e a sensação de
stress. Mas esse não é o principal motivo: cientistas acreditam que
beijar vem do hábito de mastigar e dar comida aos filhotes com a boca.
Você logo imaginou passarinhos, mas algumas espécies de primatas também
alimentam a cria assim, e se você parar pra pensar faz todo o sentido
antes da existência de papinhas, processadores de alimentos e outras
ferramentas que 'mastigam' a comida para o bebê.
A troca de saliva também é benéfica porque transmite patógenos -
bactérias que podem causar doenças -, o que estimula a produção de
anticorpos no bebê e fortalece o sistema imunológico dele.
As membranas da boca também são capazes de absorver hormônios como a
testosterona, ou seja, o beijo - do ponto de vista evolutivo - pode ser
uma maneira de avaliar o potencial de fertilidade de um parceiro. Além
disso, a saúde bocal e dentária são um indicativo bom da saúde geral do
indivíduo, outro fator que a gente inconscientemente leva em conta na
hora de escolher um parceiro.
Fonte: Revista Galileu
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