“And so I ask myself: 'Where are your dreams?' And I shake my head and mutter: 'How the years go by!' And I ask myself again: 'What have you done with those years? Where have you buried your best moments? Have you really lived?" Fyodor Dostoyevsky, White Nights

quinta-feira, 19 de março de 2015

Por que beijamos?

O beijo é um gesto comum a todas as culturas e que parece ser um hábito há muito tempo - há registros datando de cerca de 2.500 anos antes de Cristo. Além disso, a pessoa média passa mais de 20 mil minutos beijando durante toda a vida. Deve haver, portanto, um motivo biológico e evolutivo pelo qual beijar é prazeroso. O vídeo aqui embaixo - em inglês, mas com legendas que você pode traduzir automaticamente - explica um pouco disso:


De acordo com o vídeo, beijar diminui o colesterol ruim e a sensação de stress. Mas esse não é o principal motivo: cientistas acreditam que beijar vem do hábito de mastigar e dar comida aos filhotes com a boca. Você logo imaginou passarinhos, mas algumas espécies de primatas também alimentam a cria assim, e se você parar pra pensar faz todo o sentido antes da existência de papinhas, processadores de alimentos e outras ferramentas que 'mastigam' a comida para o bebê.
A troca de saliva também é benéfica porque transmite patógenos - bactérias que podem causar doenças -, o que estimula a produção de anticorpos no bebê e fortalece o sistema imunológico dele.
As membranas da boca também são capazes de absorver hormônios como a testosterona, ou seja, o beijo - do ponto de vista evolutivo - pode ser uma maneira de avaliar o potencial de fertilidade de um parceiro. Além disso, a saúde bocal e dentária são um indicativo bom da saúde geral do indivíduo, outro fator que a gente inconscientemente leva em conta na hora de escolher um parceiro.

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