“And so I ask myself: 'Where are your dreams?' And I shake my head and mutter: 'How the years go by!' And I ask myself again: 'What have you done with those years? Where have you buried your best moments? Have you really lived?" Fyodor Dostoyevsky, White Nights
domingo, 30 de novembro de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
Woman Drinks Gallon Of Water Every Day For Four Weeks And The Final Picture Results Are Shocking
Sufficient
daily water intake is vital for virtually every function within our
bodies yet fewer than one in five of us drinks enough. Read on to see
the results of this experiment.
Sarah Smith is a 42 year
old mother of two young kids in the UK. She, like many others, openly
admitted to not drinking the recommended 2 to 3 liters of water daily.
She suffered from poor and sluggish indigestion and regular headaches.
Following consultations with medical professionals for both issues she
decided to take heed of the advice given – in both cases she had been
told that she needed to up her intake of water. She decided to document
and photograph what happened in a self imposed experiment whereby she
would drink 3 liters, just over 5 pints, of water per day, every day for
an entire month and see if she could feel any benefits.
At the outset Sarah took a long hard look at her face noting that “I
am 42, but have to admit I look more like 52 in this picture, which is
shocking. There are dark shadows under and around my eyes, which make me
look exhausted, a profusion of wrinkles and strange reddish blotches,
and my skin lacks any lustre. It looks dead….even my lips look
shrivelled.” She spread the water out during the day aiming to
drink a big jug of water in the morning, another in the afternoon with a
third in the evening.
At the end of the FIRST WEEK she
had already noticed that her bowel function was improved and her urine
was virtually clear as the water was flushing out her previously
dehydrated poorly functioning kidneys. She noticed sudden skin
breakouts, which were a result of the toxins being eliminated from
throughout her body. However her headaches were already gone and her
previous joint stiffness first thing in the morning was vastly improved.
Water is vital for lubricating the joints.
WEEK TWO saw an improvement in her skin tone and general complexion although she noted that her eyes were still wrinkled but said “they look less crepey and shadowy than before”. She
also had a visibly flatter stomach and her smart husband paid her the
ultimate compliment by noting that her cellulite had vanished!
Significantly she had another week headache free.
On to WEEK THREE when Sarah was
happy to find that her eye wrinkles and dark circles had all but
disappeared and her skin was plumper and healthier looking. She noted
that she was actually eating less by this stage as she had fallen into
the common trap of reading signals from her stomach as being hunger
pangs whereas they were actually thirst pangs. Research has shown that
37 per cent of people actually mistake thirst signals for hunger
signals. The plentiful water had now stopped her from continually
falling into that unhealthy trap.
So what about the end of WEEK FOUR? Sarah said “I
genuinely can’t believe the difference in my face. I look like a
different woman. The dark shadows around my eyes have all but
disappeared and the blotches have gone. My skin is almost as dewy as it
was when I was a child. The transformation is nothing short of
remarkable.” She was leaner, fitter and nobody can deny the
astonishing change to her appearance. She changed nothing else in her
daily routine apart from the water intake. Here are the before and after
photographs:
sábado, 22 de novembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Canadá Cria Visto Expresso e Convida Portugueses
A
partir de Janeiro vai ser mais fácil e rápido ter um visto para o
Canadá. Opaís convida trabalhadores e estudantes portugueses a
concorreram às oportunidades disponíveis.
OCanadá vai lançar um "visto expresso" para facilitar a
captação de emigrantes. A partir de Janeiro do próximo ano, vai ser mais
fácil conseguir uma autorização para trabalhar ou estudar no país.
"Bastará fazer um registo electrónico gratuito, enviar certificados de
domínio de língua estrangeira e de validação dos diplomas académicos"
explica Miguel Robichaud, Primeiro Secretário da Embaixada do Canadá em
Paris. Depois, todos os pedidos serão colocados numa base de dados onde o
governo e as empresa privadas "poderão escolher os melhores candidatos
para emigração permanente", sublinha o diplomata. Os seleccionados vão
receber um "convite do governo".
Actualmente, o processo é muito
mais complicado e moroso: "era necessário esperar, esperar e esperar
depois de enviar um pedido formal em papel", explica o responsável pela
emissão de vistos de residência em Portugal e noutros 13 países. Com as
novas regras as autoridades deverão responder, no máximo, em seis meses.
Esta revolução no sistema de vistos "pode ajudar a economia do Canadá
porque as pessoas que queremos assim chegarão mais rapidamente". Com
esta simplificação do sistema de vistos, o governo pretende atrair 300
mil emigrantes, mais 50 mil que no ano anterior.
"Actualmente
existe uma grande comunidade de portugueses no Canadá (quase meio
milhão) e queremos aumentar a relação entre os dois países", sublinha o
embaixador Jeffrey Marder, adiantando que o objectivo "é ainda aumentar o
número de portugueses a estudar no Canada".
Há oportunidades de trabalho em todas as áreasQuanto
a sectores "há oportunidades em todas as áreas", acrescenta Miguel
Robichaud. "Os portugueses podem conseguir empregos muito bons e
integrar-se facilmente nas comunidades do Pacífico ao Atlântico", diz.
Os portugueses são bem vistos como "uma comunidade que trabalha muito e
por isso queremos mais".
Paul Santos, Coordenador de Marketing
da York University, diz que o Canadá "é um país com muitas
oportunidades" em que "o valor de cada pessoa é o mais valorizado" na
hora de recrutar. Nem a faixa etária, nem a rede de contactos "são
determinantes", diz este canadiano, filho de portuguesas que veio a
Portugal captar estudantes para a sua universidade. "Consideramos a
emigração fundamental para o sucesso económico do país", afirma. E
interessados não faltam, a julgar pela enchente na feira "Study in
Canada" realizada a semana passada em Lisboa.
Mais de 1.500
pessoas visitaram a Associação Comercial de Lisboa, onde decorreu o
evento, para tirar dúvidas e saber como ir estudar ou trabalhar para o
Canadá, considerado um dos dez países do mundo com melhor qualidade de
vida. Para Tânia Henriques, uma luso-canadiana que pretende regressar ao
país, "as baixas temperaturas" são o único inconveniente num país "em
que as pessoas são muito acolhedoras e em que um português facilmente se
sente em casa".
Fonte: Diário Económico
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
terça-feira, 11 de novembro de 2014
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Abuso psicológico pode causar traumas mais profundos que agressão física ou sexual
"Violência psicológica contra crianças e adolescentes pode provocar danos
mais graves do que a agressão física ou o abuso sexual, segundo estudo
publicado na Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, and Policy.
O psicólogo clínico Joseph Spinazzola e sua equipe do Centro de Trauma do Instituto de Recursos da Justiça, em Massachusetts, utilizaram informações da Rede Nacional de Traumas e Estresse Infantil (NCTSN, na sigla em inglês) para analisar dados de 5.616 crianças e adolescentes com histórico de abuso psicológico, físico e sexual.
Aproximadamente 62% tinham histórico de maus-tratos psicológicos; cerca de um quarto deles, 24%, sofreram exclusivamente esse tipo de violência, que abarca, de acordo com os pesquisadores, assédio moral por parte do cuidador, imposição de medo extremo, controle coercitivo, insultos graves, humilhações, ameaças, exigência extrema, rejeição e isolamento.
Os pesquisadores constataram que aqueles que passaram por esse tipo de experiência tendiam a sofrer de ansiedade, depressão, baixa autoestima, sintomas de estresse pós-traumático e a apresentar risco de suicídio em maior nível do que os que sofreram violência física ou sexual. Entre os três tipos de agressão, a psicológica foi a mais fortemente associada com transtorno depressivo, distúrbio de ansiedade social e generalizada, dificuldade de formar vínculos afetivos e abuso de substâncias.
Esse tipo de violência provoca danos emocionais tão graves quanto a agressão física e sexual juntas, alertam os pesquisadores. “Profissionais dos serviços de proteção podem levar mais tempo para reconhecer a negligência emocional porque ela não deixa marcas visíveis, além de não ser considerada socialmente tão grave”, aponta Spinazzola. “Precisamos de iniciativas de sensibilização para ajudar o público a entender os prejuízos psicológicos severos provocados por esse tipo de abuso.”"
O psicólogo clínico Joseph Spinazzola e sua equipe do Centro de Trauma do Instituto de Recursos da Justiça, em Massachusetts, utilizaram informações da Rede Nacional de Traumas e Estresse Infantil (NCTSN, na sigla em inglês) para analisar dados de 5.616 crianças e adolescentes com histórico de abuso psicológico, físico e sexual.
Aproximadamente 62% tinham histórico de maus-tratos psicológicos; cerca de um quarto deles, 24%, sofreram exclusivamente esse tipo de violência, que abarca, de acordo com os pesquisadores, assédio moral por parte do cuidador, imposição de medo extremo, controle coercitivo, insultos graves, humilhações, ameaças, exigência extrema, rejeição e isolamento.
Os pesquisadores constataram que aqueles que passaram por esse tipo de experiência tendiam a sofrer de ansiedade, depressão, baixa autoestima, sintomas de estresse pós-traumático e a apresentar risco de suicídio em maior nível do que os que sofreram violência física ou sexual. Entre os três tipos de agressão, a psicológica foi a mais fortemente associada com transtorno depressivo, distúrbio de ansiedade social e generalizada, dificuldade de formar vínculos afetivos e abuso de substâncias.
Esse tipo de violência provoca danos emocionais tão graves quanto a agressão física e sexual juntas, alertam os pesquisadores. “Profissionais dos serviços de proteção podem levar mais tempo para reconhecer a negligência emocional porque ela não deixa marcas visíveis, além de não ser considerada socialmente tão grave”, aponta Spinazzola. “Precisamos de iniciativas de sensibilização para ajudar o público a entender os prejuízos psicológicos severos provocados por esse tipo de abuso.”"
Fonte: Notícia Uol
terça-feira, 4 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Estágios Motivacionais de Prochaska e DiClemente (1986)
Modelo transteórico utilizado em quase todas as linhas de tratamento
da dependência química, transformou-se na base do modelo conhecido como
Entrevista Motivacional. Os estágios não representam necessariamente uma
escala evolutiva, ocorrendo na realidade uma flutuação entre os mesmos –
o que explicaria a dificuldade de abordagem e estabilização da adicção.
Dentro da teoria motivacional evita-se o confronto, deve-se “surfar na
onda da resistência”, já que a maior parte dos indivíduos quando
confrontado tende a levantar defesas e fortalecer a resistência à
mudança.
1) Pré-contemplação – O indivíduo não acredita que o uso de álcool e/ou drogas seja prejudicial. Não existe a menor motivação para a mudança, seja abstinência seja redução da frequência ou intensidade do consumo. Muitas vezes existe uma idealização dos efeitos “eu fico mais criativo se fumo”, “eu consigo trabalhar a madrugada inteira com cocaína”… O profissional evita o confronto, sem faltar com sinceridade, muitas vezes flexibilizando o conceito de dependência ou motivando a busca por tratamento por motivos secundários (“mas essa tosse está ruim, não?”, “e quanto do seu salário você gasta com cocaína?”)
2) Contemplação – Aqui prevalece a ambivalência do indivíduo com relação ao problema. Ainda que perceba prejuízos, defende-se minimizando os mesmos, ou contrapondo benefícios advindos do uso. Nessa fase o profissional pode fazer uso das tabelas de vantagens e desvantagens do uso e da abstinência, geralmente confrontando a manutenção do uso de drogas com os planos para o futuro que o paciente eventualmente apresentar.
3) Planejamento ou Determinação – Nesse momento o adicto compreende o problema, e pede ajuda de fato. O papel do profissional é auxiliar a elaboração de estratégias de enfrentamento de realidade, identificar e trabalhar crenças negativas favorecendo o surgimento e/ou fortalecimento da autossuficiência – modificar as crenças disfuncionais como “se eu não fumar não vou conseguir trabalhar” ou “eu não consigo segurar a abstinência”. Basicamente oferecer soluções e diminuir barreiras de forma rápida, já que o retorno aos estágios anteriores é comum (especialmente quando o indivíduo usa a droga de preferência).
4)Ação – Neste momento o dependente começa a aplicar as estratégias e o planejamento elaborados na fase anterior. O profissional oferece todo o suporte necessário, buscando envolver o núcleo familiar e a rede social mais próxima (sejam amigos ou companheiros de grupos anônimos).
5) Manutenção – Busca-se nessa fase a estabilização da doença, tentando transformar as mudanças efetuadas na fase anterior em um novo (e mais saudável) estilo de vida. A prevenção de recaída (PPR) é uma das técnicas diretivas mais difundidas e estudadas, os grupos anônimos de mútuo-ajuda (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos) fornecem uma rede social de suporte idealmente livre de julgamentos – o auxílio não-profissional deveria ser priorizado, exceto nos não-raros casos em que existe alguma comorbidade. A autossuficiência trabalhada nas fases anteriores não deve ser exagerada – um risco real, quando o adicto sente que controlou a situação, permitindo-se o primeiro gole ou um “único” trago…
Lembrando que a Recaída, ainda que não consideremos uma fase ou estágio, costuma ser regra e não exceção – estima-se que menos de 5% dos dependentes químicos que conseguem algum período de sobriedade conseguirão mantê-la sem nenhum lapso. E como com qualquer comportamento compulsivo, um único uso pode ser suficiente para levantar novamente toda uma rede de crenças negativas, fazendo o indivíduo voltar às fases iniciais de motivação.
1) Pré-contemplação – O indivíduo não acredita que o uso de álcool e/ou drogas seja prejudicial. Não existe a menor motivação para a mudança, seja abstinência seja redução da frequência ou intensidade do consumo. Muitas vezes existe uma idealização dos efeitos “eu fico mais criativo se fumo”, “eu consigo trabalhar a madrugada inteira com cocaína”… O profissional evita o confronto, sem faltar com sinceridade, muitas vezes flexibilizando o conceito de dependência ou motivando a busca por tratamento por motivos secundários (“mas essa tosse está ruim, não?”, “e quanto do seu salário você gasta com cocaína?”)
2) Contemplação – Aqui prevalece a ambivalência do indivíduo com relação ao problema. Ainda que perceba prejuízos, defende-se minimizando os mesmos, ou contrapondo benefícios advindos do uso. Nessa fase o profissional pode fazer uso das tabelas de vantagens e desvantagens do uso e da abstinência, geralmente confrontando a manutenção do uso de drogas com os planos para o futuro que o paciente eventualmente apresentar.
3) Planejamento ou Determinação – Nesse momento o adicto compreende o problema, e pede ajuda de fato. O papel do profissional é auxiliar a elaboração de estratégias de enfrentamento de realidade, identificar e trabalhar crenças negativas favorecendo o surgimento e/ou fortalecimento da autossuficiência – modificar as crenças disfuncionais como “se eu não fumar não vou conseguir trabalhar” ou “eu não consigo segurar a abstinência”. Basicamente oferecer soluções e diminuir barreiras de forma rápida, já que o retorno aos estágios anteriores é comum (especialmente quando o indivíduo usa a droga de preferência).
4)Ação – Neste momento o dependente começa a aplicar as estratégias e o planejamento elaborados na fase anterior. O profissional oferece todo o suporte necessário, buscando envolver o núcleo familiar e a rede social mais próxima (sejam amigos ou companheiros de grupos anônimos).
5) Manutenção – Busca-se nessa fase a estabilização da doença, tentando transformar as mudanças efetuadas na fase anterior em um novo (e mais saudável) estilo de vida. A prevenção de recaída (PPR) é uma das técnicas diretivas mais difundidas e estudadas, os grupos anônimos de mútuo-ajuda (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos) fornecem uma rede social de suporte idealmente livre de julgamentos – o auxílio não-profissional deveria ser priorizado, exceto nos não-raros casos em que existe alguma comorbidade. A autossuficiência trabalhada nas fases anteriores não deve ser exagerada – um risco real, quando o adicto sente que controlou a situação, permitindo-se o primeiro gole ou um “único” trago…
Lembrando que a Recaída, ainda que não consideremos uma fase ou estágio, costuma ser regra e não exceção – estima-se que menos de 5% dos dependentes químicos que conseguem algum período de sobriedade conseguirão mantê-la sem nenhum lapso. E como com qualquer comportamento compulsivo, um único uso pode ser suficiente para levantar novamente toda uma rede de crenças negativas, fazendo o indivíduo voltar às fases iniciais de motivação.
Fonte: Gustavo Amadera, Kiai Med
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