“And so I ask myself: 'Where are your dreams?' And I shake my head and mutter: 'How the years go by!' And I ask myself again: 'What have you done with those years? Where have you buried your best moments? Have you really lived?" Fyodor Dostoyevsky, White Nights

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sangue no Asfalto -Mão Morta



Atravesso a azul noite da solidão
Envolto em ténues irradiações de pura emoção

Corpos desprendem gemidos mutilados

Em excêntricas posições espalhados

Pedaços de chapa

Vidros escacados

E um mundo de sensações

Medo, horror

Fundem-se num sensual cheiro a morte e dor

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

Percorro ansioso os destroços no alcatrão

Abrasado em palpitações de pura paixão

Segurando um crâneo já estilhaçado,

No escuro de dois chorões agachado,

Nutre-se de miolos o deus desnudado

Solto algumas imprecações contra o ladrão

E procuro outra azul noite - solidão

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

Atravesso a azul noite da solidão

Envolto em ténues irradiações de pura emoção

Corpos desprendem gemidos mutilados

Em excêntricas posições espalhados

Pedaços de chapa

Vidros escacados

E um mundo de sensações

Medo, horror

Fundem-se num sensual cheiro a morte e dor

Sangue no asfalto

Sangue no asfalto

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