O
psicólogo Delroy Paulhus foi à procura da resposta. Descobriu que o
mundo não se divide em pessoas com bom ou mau carácter. Há vários
motivos que explicam a atitude malvada de algumas pessoas.
Por
que é que algumas pessoas têm prazer em serem cruéis? A pergunta foi o
ponto de partida para a investigação de Delroy Paulhus. Excluiu, à
partida, as pessoas classificadas como psicopatas ou condenadas por
crimes violentos.
O interesse de Paulhus começou pelos narcisistas, indivíduos egoístas e vaidosos, que atacam os outros para defender sua própria autoestima, conforme noticia a BBC. Há pouco mais de uma década, um aluno deste psicólogo, Kevin Williams, sugeriu que explorassem a possibilidade de as tendências para o egocentrismo estarem ligadas a duas características desagradáveis: o maquiavelismo (uma manipulação fria) e a psicopatia (uma insensibilidade aguda e indiferença ao sentimento dos outros).
Juntos, os dois cientistas descobriram que os três traços são independentes, apesar de às vezes coincidirem, formando uma espécie de "tríade do mal".
Delroy Paulhus entrevistou um conjunto de pessoas em regime voluntário. A honestidade destas pessoas surpreendeu-o. Foi então que percebeu que os participantes que concordavam com frases como "Gosto de provocar pessoas mais vulneráveis" ou "Não é boa ideia contarem-me segredos" eram geralmente mais "abertos" nas respostas e não apresentavam qualquer pudor em assumir estas opiniões. Em comum, estas pessoas tinham também o facto de terem passado por uma experiência de bullying, na adolescência ou na vida adulta.
Outra característica comum é a uma tendência maior para serem infiéis ou copiarem nos exames.
Quando Paulhus começou a examinar mais a fundo o que classificou de mentes macabras, outras perguntas foram surgindo. Por exemplo, será que as pessoas nascem más?
Continuar a ler
Fonte: Tsf
O interesse de Paulhus começou pelos narcisistas, indivíduos egoístas e vaidosos, que atacam os outros para defender sua própria autoestima, conforme noticia a BBC. Há pouco mais de uma década, um aluno deste psicólogo, Kevin Williams, sugeriu que explorassem a possibilidade de as tendências para o egocentrismo estarem ligadas a duas características desagradáveis: o maquiavelismo (uma manipulação fria) e a psicopatia (uma insensibilidade aguda e indiferença ao sentimento dos outros).
Juntos, os dois cientistas descobriram que os três traços são independentes, apesar de às vezes coincidirem, formando uma espécie de "tríade do mal".
Delroy Paulhus entrevistou um conjunto de pessoas em regime voluntário. A honestidade destas pessoas surpreendeu-o. Foi então que percebeu que os participantes que concordavam com frases como "Gosto de provocar pessoas mais vulneráveis" ou "Não é boa ideia contarem-me segredos" eram geralmente mais "abertos" nas respostas e não apresentavam qualquer pudor em assumir estas opiniões. Em comum, estas pessoas tinham também o facto de terem passado por uma experiência de bullying, na adolescência ou na vida adulta.
Outra característica comum é a uma tendência maior para serem infiéis ou copiarem nos exames.
Quando Paulhus começou a examinar mais a fundo o que classificou de mentes macabras, outras perguntas foram surgindo. Por exemplo, será que as pessoas nascem más?
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